Devido ao significativo atraso no regime de chuvas, mais de 60% dos produtores de soja em Rondônia ainda não efetuaram o plantio para a safra 2023/24. Diante desse desafio climático, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) lançou uma pesquisa em parceria com os agricultores, com o objetivo de orientar tecnicamente a prorrogação do calendário de semeadura. A medida visa minimizar os prejuízos causados pela seca severa que afeta a região.
Com a estimativa de que 40% dos agricultores ainda não iniciaram o plantio, torna-se evidente a necessidade de estender o prazo, originalmente previsto para encerrar em 20 de dezembro. Jessé de Oliveira, gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron, destaca que, excepcionalmente, o Ministério da Agricultura e Pecuária já autorizou a flexibilização desse prazo.
"É imperativo um prazo mais elástico, dado o cenário climático desafiador. A autorização para o adiamento excepcional até 20 de janeiro do próximo ano é fundamental para garantir que os produtores não sejam prejudicados", enfatizou Jessé de Oliveira.
Mesmo que as chuvas se normalizem no início de dezembro, regiões mais afetadas, como o Vale do Jamari e Porto Velho, enfrentam dificuldades para concluir o plantio dentro do prazo original. Portanto, a Idaron, em caráter excepcional, permitirá que esses produtores estendam o plantio até a data mencionada.
Para viabilizar essas autorizações e tomar decisões embasadas, a Idaron convoca os produtores a contribuir, respondendo a uma breve pesquisa sobre a situação do plantio de soja em suas regiões. "A colaboração dos agricultores é crucial para termos uma visão precisa e abrangente da situação em todo o estado", ressaltou Jessé de Oliveira.
Os produtores interessados em contribuir com a pesquisa podem acessar o questionário online [AQUI]. A participação ativa da comunidade agrícola será fundamental para garantir decisões informadas e a sustentabilidade da produção de soja em Rondônia.
