A inflação afeta nosso dia a dia de várias maneiras, desde a compra de itens básicos até o planejamento para o futuro. Em Rondônia, um estado em franco crescimento também é influenciado pela inflação em razão de diversas características. Vamos dar uma olhada em alguns dos principais impactos para o bolso do rondoniense:
Redução do poder de compra: Com o aumento da inflação, cada real que você ganha vale menos. Isso significa que você precisa de mais dinheiro para comprar a mesma quantidade de bens e serviços. Na prática, isso pode se traduzir em:
- Menos comida: O preço dos alimentos sobe, o que pode levar as famílias a reduzir a quantidade ou a qualidade dos alimentos que compram. A exemplo do nosso pescado, tão importante na nossa culinária.
- Dificuldade para pagar contas: Contas de luz, água, gás e telefone também ficam mais caras, dificultando o pagamento das contas básicas do mês. A exemplo do combustível que em nosso estado tem um valor alto em razão da logística de transporte e distribuição.
- Menos dinheiro para lazer: Com menos dinheiro sobrando, fica mais difícil comprar roupas novas, sair para comer ou viajar.
- Adiamento de sonhos: A compra de um carro, de uma casa ou até mesmo a realização de uma viagem pode ter que ser adiada por causa da inflação.
Dificuldade para o pequeno produtor: A inflação aumenta o custo de produção para os agricultores e pecuaristas, como o preço dos insumos e do transporte. Isso pode levar a uma redução da produção e a um aumento ainda maior dos preços dos alimentos.
Desvalorização da poupança: Se você guarda dinheiro na poupança, a inflação pode corroer o seu rendimento. Isso porque a taxa de juros da poupança geralmente é menor do que a taxa de inflação. Ou seja, mesmo que você esteja ganhando juros sobre o seu dinheiro, na prática, você está perdendo poder de compra.
Impacto maior para os mais pobres: A inflação afeta principalmente os mais pobres, que já têm um orçamento mais limitado. Para eles, qualquer aumento de preço significa uma grande dificuldade para fazer as contas.
O que fazer para se proteger da inflação:
Embora a gente não possa controlar a inflação, existem algumas medidas que podemos tomar para nos proteger dos seus efeitos:
- Fazer um orçamento: Saber quanto você ganha e gasta é essencial para controlar suas finanças e identificar onde você pode economizar.
- Priorizar os gastos: Concentre seus gastos em itens essenciais e tente cortar gastos supérfluos.
- Buscar alternativas mais baratas: Pesquise preços e compare diferentes marcas antes de comprar. Opte por marcas genéricas ou produtos da época quando possível.
- Investir: Investir seu dinheiro em renda fixa ou variável pode te ajudar a proteger seu poder de compra no longo prazo.
- Conversar com um especialista financeiro: Um profissional de finanças pode te ajudar a criar um plano personalizado para lidar com a inflação e alcançar seus objetivos financeiros.
- Valorizar o comércio local: Comprar de produtores e comerciantes locais pode ajudar a fortalecer a economia do nosso estado e, em alguns casos, encontrar preços mais justos.
É importante lembrar que a inflação é um problema complexo com diversas causas. O governo tem um papel importante no controle da inflação, através de medidas de política monetária e fiscal. No entanto, cada indivíduo também pode tomar medidas para se proteger dos efeitos da inflação no dia a dia.
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