Recentemente o país se viu debatendo as alterações nos preços dos combustíveis e este passa a ser um momento também do consumidor avaliar a qualidade do combustível utilizado em seu veículo de forma a melhorar o consumo (média de km/l) e desgaste das peças (motor, tanque etc.).
Na hora de abastecer o veículo, é preciso ficar atento e verificar se o posto de combustível está seguindo as regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para verificar se os postos de combustíveis estão aptos a funcionar e se estão respeitando os direitos dos clientes, a ANP, todos os anos, promove ações de fiscalização, em parceria com outras instituições, como o PROCON. Além disso, postos de combustíveis com bandeiras (aqueles que assinam contrato de exclusividade com a distribuidora de combustíveis), a exemplo da Petrobras, onde fiscalizam os postos por profissionais qualificados (engenheiro químico) que realizam visitas periódicas em toda a rede para examinar a qualidade dos combustíveis entregues aos consumidores.
As grandes empresas detentoras das bandeiras investem imensas quantias em pesquisa e tecnologia para garantir um combustível mais eficiente e com menor impacto ambiental. Em um país tão marcado por fraudes nos postos, a qualidade garantida por uma bandeira é determinante para o consumidor final.
O Portal da Cidade foi conversar com o empresário Rubens Pereira Alves do ramo de combustíveis, proprietário do Zé Branco Auto Posto de São Miguel do Guaporé, em funcionamento desde 2006, sempre zelando pela qualidade e respeito aos consumidores.
Quanto ao valor do combustível, desde 2002, vigora no Brasil o regime de liberdade de preços em todos os segmentos do mercado de combustíveis e derivados de petróleo: produção, distribuição e revenda. Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para reajustes.
Os preços dos combustíveis ao consumidor final variam como consequência dos preços nas refinarias, dos tributos estaduais e federais incidentes ao longo da cadeia de comercialização (PIS/Pasep e Cofins, Cide e ICMS), dos custos e despesas operacionais de cada empresa, dos biocombustíveis adicionados ao diesel e à gasolina e das margens de distribuição e de revenda.
Outras questões importantes a serem consideradas são a correta manutenção do sistema de tração (motor, câmbio, etc) do veículo com o uso, por exemplo, de lubrificantes adequados e trocados no período correto.