Portal da Cidade São Miguel do Guaporé

UM ANO DE PANDEMIA

A atenção à saúde após um ano de pandemia em São Miguel do Guaporé

São Miguel do Guaporé já passou pela “primeira onda” e agora estamos na “segunda”, mas ainda precisamos falar dos cuidados que as pessoas devem ter

Publicado em 24/03/2021 às 07:21
Atualizado em

Proprietários do Laboratório Exame e Farmavida

Se passaram um ano em meio a pandemia do coronavirus (COVID-19), falar em cuidados de higiene, uso de máscaras, atenção aos sintomas e cuidados com o próximo, já nos parece um pouco repetitivo, São Miguel do Guaporé já passou pela “primeira onda” da COVID, agora estamos na “segunda” (se é que conseguimos sair da primeira).

Profissionais de saúde e profissionais de fiscalização demonstram exaustão, o sistema de saúde como um todo (público e particular) cada dia se manifesta sobre seu colapso, e ainda assim, vemos pessoas negligenciando a doença, subestimando o seu grau de complexidade.

Assim, o Portal da Cidade com o intuído de entender melhor como podemos combater essa doença e esclarecer para a população aspectos importantes, foi conversar com o setor de saúde e com os profissionais e empresários, os Farmacêuticos e Bioquímicos Deivisson Aparecido Barros de Aguiar da Farmácia Farmavida e Robson Barros de Aguiar do Laboratório Exame.

Conforme Deivisson, “a falta de leitos segue sendo um problema, recentemente o secretario de saúde do estado voltou a gravar um vídeo e postar em redes sociais informando que estamos com leitos lotados, que temos recordes de infecção, e que temos uma fila de 141 pessoas aguardando UTIs, sendo que Rondônia foi um dos estados que mais criaram leitos de UTI, e que mesmo assim, mesmo se tivessem sido criados mais e mais, não adiantaria, a população não esta se cuidando, a população não está respeitando”.

Ele ainda cita o que se vê que é “comércios lotados sendo que todos precisam trabalhar, mas com responsabilidade, não se pode culpar o comerciante, todos temos que cuidar, pois o usuário também deveria cuidar antes de fazer uso dos serviços prestados, vemos famílias inteiras nas ruas, vemos também festas, aglomerações desnecessárias e com isso o vírus segue se espalhando”, completa.

Hoje, foi ampliado o acesso a testes para detecção do Covid-19, seja na rede pública ou privada, mas os cuidados devem ser mantidos por todos para que tenhamos uma economia funcionando e acessível a população.

Robson Barros de Aguiar

Laboratório Exame

As pessoas devem ficarem atentas e redobrar o cuidado, a qualquer sinal e/ou sintomas da doença procurar atendimento, se possível fazer o isolamento de demais membros da família, não visitar parentes e amigos, usar máscara, higienizar utensílios e procurar atendimento para realização dos testes.

Robson Barros de Aguiar

Conheça abaixo três tipos de testes que você também encontra no Laboratório Exame:

RT-PCR – o teste dito como padrão ouro na detecção do coronavirus, feito através de coleta de orofaringe (nariz e garganta) utilizando um swab, uma espécie de cotonete um pouco maior, o teste busca a detecção do RNA viral por esse motivo é mais confiável (acima de 98% de especificidade) e pode/deve ser feito nos primeiros dias de sintomas e/ou contato com pessoa infectada do 1º ao 7º dia.

Teste de Antígeno – Assim como o RT- PCR é feito através de coleta nasal com swab, porém, busca detectar proteína do nucleocapsideo viral, e tem uma especificidade menor que o anterior nos primeiros dias de sintomas 1º ao 3º dia (período em que o vírus pode estar incubado ou com uma infecção leve), mas sua especificidade eleva para mais de 98% do 5º ao 9º dia.

Teste rápido sorologia IGG/IGM – Teste realizado de coleta sanguínea buscando detectar resposta imunológica (produção de anticorpos) ao Sars-Cov-2, mostrando assim se o paciente esta com a doença ativa (fase aguda IGM positivo) ou se teve contato com a doença e já esta curado e produziu memoria imunológica (IGG positivo), é um teste mais rápido, mais barato porem menos especifico realizado apenas a partir do 8º dia de sintoma ou 14º dia para quem teve contato com pessoa infectada, no ultimo caso com até 94% de especificidade.


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