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REPRODUÇÃO

Maior fiscalização no período de eclosão de tartarugas e tracajás no rio Guaporé

No final de outubro começa na região a reprodução dos tracajás, e ela estará menos sujeita a ações predatórias se for aumentado o efetivo dos vigilantes

Publicado em 09/10/2020 às 23:57

Fim de tarde, quinta-feira: a tartaruga morta entristece a equipe de fiscais da Sedam na Praia Suja (Foto: SECOM-RO (Frank Néry))

Até o final da próxima semana a Coordenadoria de Proteção Ambiental (Copam) espera a designação de quatro policiais do Batalhão de Proteção Ambiental da PM (BPA) para tornar rigorosa a fiscalização à eclosão de filhotes de tartarugas e tracajás nas praias do rio Guaporé.

O pedido assinado pelo secretário estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Marcílio Leite Lopes, será encaminhado por ofício ao comandante do BPA, major Glauber Souto.

Na quinta-feira (8), a Operação Hileia, voltada à inibição e ao combate da pesca predatória, incursionou novamente no trecho de praias do rio Guaporé, na fronteira brasileira com a Bolívia.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovavéis (Ibama) e a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) seguem parceiros nessa difícil missão contra predadores de sempre. A Ecovale dispõe de apenas dois monitores para fazer praticamente tudo.

O desafio da reprodução uma vez mais acontece, passados 43 anos do período em que o então secretário de agricultura do extinto Território Federal de Rondônia, Edgar Cordeiro, inspirado pelo ambientalista Camilo Pena, do Pará, construía os primeiros tanques para tartarugas e tracajás em Costa Marques.

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